Nos últimos dias, o Brasil tem sido palco de uma onda de violência relacionada a gestos em fotos e vídeos, com criminosos matando pessoas inocentes após interpretarem esses sinais como pertencentes a facções criminosas. Em menos de um mês, dois casos semelhantes foram registrados, gerando alerta em todo o país.
O mais recente envolveu um jovem de 20 anos, que foi abordado por criminosos armados enquanto tirava fotos. Eles exigiram o celular e, após analisar as imagens, o executaram. O gesto na foto, que parecia inofensivo, foi associado a uma facção rival, resultando em sua morte a sangue frio.
Segundo a polícia, muitas vítimas dessas execuções não têm qualquer ligação com facções criminosas e, frequentemente, os gestos feitos em fotos e vídeos são apenas manifestações inconscientes de simpatia ou moda, sem intenção de afiliação. Contudo, para os criminosos, esses sinais são suficientes para justificar crimes violentos.
Em entrevista ao programa Alô Juca, o especialista Luan Matos, alerta que a falta de conhecimento e consciência sobre o significado desses gestos pode colocar em risco até mesmo turistas e moradores de áreas não dominadas por facções, revelando a crescente ameaça da violência no Brasil.
Alô Juca
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