Em uma partida emocionante na quarta-feira à noite (21 de junho) na Arena Fonte Nova, pela 11ª rodada do Brasileirão, o Bahia conquistou um triunfo por 1 a 0 sobre o Palmeiras. Renato Paiva, treinador português, expressou sua satisfação com a superioridade de sua equipe sobre os adversários ao longo dos 90 minutos, o que foi determinante para o resultado positivo.


Enfrentando um adversário formidável, os campeões nacionais que lidam muito bem com todas as situações do jogo, Paiva reconheceu a necessidade de nivelar diversos aspectos para sair vitorioso. Ele atribuiu o sucesso ao modo compacto como atacaram e defenderam, destacando a velocidade dos pontas do Palmeiras como uma arma. O treinador acreditou que o jogo foi equilibrado, com o Bahia se mostrando superior ao Palmeiras em muitos momentos, apesar de haver momentos em que o Palmeiras esteve melhor. Paiva elogiou a capacidade de sua equipe em sofrer e caracterizou a partida como um confronto equilibrado, levando em consideração sua história como treinador e a história de sua equipe. Ao observar o crescimento dos jogadores e sua crença no trabalho, Paiva afirmou: "Olho para minha equipe e vejo os jogadores crescerem e acreditarem no trabalho".


Paiva surpreendeu a todos ao escalar o atacante Vinícius Mingotti como titular ao lado de Kayky. O treinador explicou sua decisão de deixar Everaldo no banco, enfatizando o desempenho extraordinário de Mingotti nos treinos da semana. Ele considerou as características de Mingotti mais adequadas ao plano de jogo, especialmente levando em conta a linha defensiva do Palmeiras, que dependia bastante da marcação individual. Além disso, Paiva revelou que Ademir estava escalado para a partida, mas passou mal depois do almoço e permaneceu no banco de reservas durante todo o jogo.


Sobre a ausência de Ademir, o treinador disse: "Ademir estava escalado, depois do almoço no hotel começou a se sentir mal disposto, depois chegou ao vestiário e vomitou. Não fez o aquecimento, levou o terceiro cartão amarelo e não vai jogar com o Fluminense. Esperamos que melhore e enfrente o Grêmio. Agora, é verdade, com a questão do Grêmio, se levasse cartão ia ficar sem jogar outra vez, como já levou o cartão não enfrentará o Fluminense. Como temos o Everaldo com cartão, o Marcos. Portanto, agora, uma semana e dois dias para preparar para o Fluminense, vamos ver quem vai jogar. Vou falar com meu treinador de goleiros, o Rui, e vamos definir isso em dois dias".


Antes de vencer o Palmeiras, o Bahia atravessava uma sequência de oito jogos sem vitória, sendo seis no Brasileirão, e estava flertando com a zona de rebaixamento. Com essa vitória, o Tricolor subiu para o 14º lugar, somando 12 pontos e abrindo uma vantagem de quatro pontos em relação ao Goiás e América-MG, que ocupam atualmente as 17ª e 18ª posições, respectivamente.


Mantendo sua tranquilidade e serenidade, que ele valoriza muito, Paiva expressou sua crença e confiança inabaláveis em sua equipe e jogadores, mesmo em momentos de crítica e dúvida. Ele ressaltou a importância das próximas partidas e reconheceu a volatilidade do campeonato, onde qualquer time pode vencer outro. Paiva destacou o número de rodadas restantes e enfatizou que estar na zona de rebaixamento não significa necessariamente ser rebaixado, assim como estar entre os dez primeiros não garante a segurança. Ele citou o exemplo do Fortaleza no ano passado, que passou várias rodadas na zona de rebaixamento e, posteriormente, garantiu uma vaga na Libertadores. Paiva demonstrou confiança na capacidade de sua equipe em proporcionar alegrias e realizar um trabalho competente ao longo do ano, afirmando: "Essa equipe vai nos dar muitas alegrias e fazer um trabalho muito competente este ano".


O próximo compromisso do Bahia será contra o Fluminense, no sábado de São João (24 de junho), às 18h30, no Maracanã. O jogo é válido pela 12ª rodada do Brasileirão.